quinta-feira, 14 de abril de 2016

           

Casamento e/ou O Amor –


Aos que não casaram, aos que vão casar, aos que acabaram de casar, aos que pensam em se separar, aos que acabaram de se separar, aos que pensam em voltar…
Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga.
Tudo o que todos querem é amar. Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras. Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata.
Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado. Tem algum médico aí?
Depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o que? O amor.
Mas não o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer evitar.
O que sobra é o amor que todos conhecemos, o sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho. É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo.
Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja.
O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus. A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta.
Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.
Casaram. Te amo pra lá, te amo pra cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas.
Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso.
É preciso que haja, antes de mais nada, RESPEITO. Agressões zero.
Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência…
Amor, só, não basta. Não pode haver competição.
Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas.
Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar.
Amar, só, é pouco.
Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar.
Tem que ter um bom psiquiatra.
Não adianta apenas amar.
Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um.
Tem que haver confiança.
Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou.
É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão.
E que amar, ‘solamente’, não basta.
Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, falta discernimento, pé no chão, racionalidade.
Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.
O amor é grande, mas não é dois. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.
O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.
Um bom amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!
(Artur da Távola)


quarta-feira, 13 de abril de 2016


                                     A Vida é prova!
Vem chegando o natal e as crianças, por volta dos seis anos, começam a questionar suas crenças: “Papai Noel existe mesmo?” “Não é só fantasia e barba de algodão?”, e por aí vai, até que na noite de natal finalmente a ficha cai e percebem, com uma ponta de decepção, que suas suspeitas se confirmaram: ele nunca existiu…
A dor do crescimento começa aí…
Então você cresce, amadurece, e aprende_ a duras penas_ que o mundo não é feito de açúcar, que os adultos nem sempre detêm a verdade_ quase nunca detêm…_ que algumas coisas não saem do jeito que a gente quer.
Mas a dor do crescimento aparece mesmo quando você descobre que algo em que você acreditava deixou de existir.
É assustador ter que reformular tudo aquilo que te constituía e não constitui mais.
Temos que estar dispostos a abrir mão de nossas crenças, de nossos planos tão reais, palpáveis, terrenos… para acreditar numa nova realidade.
E vamos descobrindo que nada é tão real, palpável ou terreno. Que tudo pode mudar num piscar de olhos, enquanto nos apegamos ao que é conhecido.
Percebemos que vivemos, mas não pertencemos. Amamos, mas não controlamos. Temos fé no invisível, mas nunca estamos prontos.
Quanto mais aceitarmos o que é_no lugar do que pensávamos que era_ mais fácil superamos, e descobrimos nosso lugar.
A vida é prova. E as questões são específicas para seu aprimoramento.
Suas dores e decepções, os revezes, desvios e sustos fazem parte do pacote.
Errar faz parte; deixar em branco anula quem você pode vir a ser…
Fabíola Simões







A questão é saber, se o ser humano consegue ser tão descomplicado quanto é o amor?

Elisabete Coelho



Essa de "Provar o Nosso Amor" não existe !! 
O AMOR é um sentimento !! 
Uma Sensação !! 
Uma Jura Não-Pronunciada !! 
Uma Brisa Confortadora !! 
Uma Lágrima de Alegria !! 
Um Riso de Tristeza !! 
Um Adeus Quando se Chega !! 
Um Olá Quando se Vai !! 
Um Fogo Nutrido com Água !! 
Um Incêndio Apagado a Gás !! 
Uma Dor Gostosa !! 
Um Açúcar Amargo !! 
Um Ácido Extremamente Doce !! 

Não é algo que se possa dimensionar, descrever, citar, provar, tocar, olhar ... 

É algo que se sente dentro do mais fundo do nosso ser !! 
Não pode ser mostrado, medido, remendado, quebrado ou palpado !! 

Cada um sente esta energia maravilhosa no simples aproximar-se do outro !! 
Se quiseres acreditar, que acredite, Se duvidares, é porque não o mereces !! 


(Paulo Q)




segunda-feira, 11 de abril de 2016

Desmediocrize sua vida. Procure seus desaparecidos, resgate afetos. Aprenda com quem tiver algo a ensinar, e ensine algo àqueles que estão engessados em suas teses de certo e errado. Troque experiências, troque risadas, troque carícias. Não é preciso chegar num momento-limite para se dar conta disso.
O enfrentamento das pequenas mortes que nos acontecem em vida já é o empurrão necessário. Morremos um pouco todos os dias, e todos os dias devemos procurar um final bonito antes de partir."
Martha Medeiros