quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Casamento ou Relação Amorosa


Quando me conheceste eu era livre e me amaste assim,
admiraste minha alma leve e me quiseste ao teu lado,
não querias alguém pesado de mau humor, típico das pessoas
que não são livres, ou são prisioneiras de si mesmas,
conheceste-me sorrindo e assim me amaste,
querias alguém divertido, que tivesse bom humor, que soubesse
tirar as coisas de letra, que fosse boa companhia,
juraste para ti mesma que era alguém assim que precisavas,
pois bem, não te deixes sentir minha dona, e nem me queiras 
tanto a ponto de me querer só para ti,
não te atrevas a me policiar como se eu fosse propriedade tua,
pois isso me fará sentir um prisioneiro teu e então minha alma
não será mais leve como quando me quiseste ao teu lado,
não terei mais a alegria que tinha quando me conheceste,
já não serei mais livre como era quando tu me amaste pela
primeira vez, 
e então me acusarás de não ser mais aquele a quem amaste,
e me perguntarás porque não me amas mais como no início,
deixarás, por fim, de ser também quem eras pois ficarás refém
do que decidiste sentir por mim,
e quando eu partir, deixa que eu vá da mesma maneira que vim,
pelos braços da vida que nos leva e traz,
livre para te achar de novo um dia e deixar que me reconheças
como foi no início, no tempo que eu era livre e me amaste assim.
Sérgio Luis da Silva Lopes.


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